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Livro: Coautora

 
Esta obra nos oferece uma visão clara e organizada do quão ampliados se encontram, hoje, o campo de atuação e as oportunidades de qualificação profissional dos psicólogos na área da saúde - na atenção primária, nos ambulatórios, nos hospitais e nas interfaces com as diversas especialidades médicas. Ao mesmo tempo, apresenta alternativas para o enfrentamento dos novos desafios que emergem nesse contexto.

Destaque: colaborei na escrita de dois capítulos deste livro


Capítulo 8A atuação da Psicologia Hospitalar em Ambulatórios

Capítulo 16A Psicologia nos Cuidados Paliativos

 

 

 

Apresentação: Anais do Congresso


CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL DE PACIENTES HOSPITALIZADOS SOB CUIDADOS PALIATIVOS

 

 

 
Autores: Apa. NAZARÉ DE P. JACOBUCCI (IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA De São Paulo); MARCELA MAYUMI GOMES KITAYAMA (HOSPITAL PAULISTANO); SANDRA REGINA MAZUTTI (HOSPITAL PAULISTANO)

​Resumo: Este estudo objetivou conhecer, identificar e quantificar as características clínicas e psicossociais dos pacientes fora de possibilidade terapêuticas de cura e sob cuidados paliativos, durante período de internação em um hospital geral da rede privada da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2009, por meio da Ficha de Avaliação da Equipe de Cuidados Paliativos, junto a dezoito pacientes sem prognóstico de cura Após transcrição dos dados - sócio-demográficos, histórico familiar, informações médicas, enfrentamento da doença e desfecho - estes foram analisados descritivamente. Identificamos que a população é predominantemente de idosos, que em sua maioria residem com familiares, cônjuges e/ou filhos. Oitenta e quatro por cento dos pacientes professam alguma crença religiosa. Constatamos que estes pacientes recebem o apoio dos familiares neste momento de finitude e que estes familiares estão adaptados a esta nova situação. Observamos que o câncer é o diagnóstico que mais prevalece entre as doenças. Para cinco pacientes, a estimativa de vida era de mais de um ano. Para três pacientes, a estimativa era de meses, e para cinco pacientes, de semanas. Pudemos observar qual a relação do paciente com este momento crítico e que vinte e dois por cento estavam vivenciando o estágio da aceitação. Por fim, não houve predominância em relação ao desfecho, pois em nosso estudo a alta hospitalar e o óbito possuem igual percentagem. Do discurso dos pacientes emergiram dois temas importantes enquanto fontes de apoio e estímulo para o enfrentamento da finitude próxima, a família e a espiritualidade. Concluímos que se faz necessário ampliar, difundir a discussão e refletir sobre a filosofia dos cuidados paliativos, eliminando crenças equivocadas, pois cuidados paliativos são indicados a todos os pacientes que estejam vivenciando uma evolução crítica de sua doença e precisam vivenciá-la de maneira digna, cujo paradigma principal é o cuidado e não a cura, visando enfim qualidade da vida. Nota: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Paulistano. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e ficaram com uma cópia deste documento em seu poder.

Palavras-chave: cuidados paliativos, morte digna, terminalidade.

 

 

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